U. F. Montemor-O-Velho E Gatões U. F. Montemor-O-Velho E Gatões

Turismo

Montemor-o-Velho. Aqui o principal protagonista da paisagem continua a ser o Rio Mondego. São dele os verdes campos férteis, propícios aos arrozais que se estendem a perder de vista, outrora alagados pelo caudal devastador do rio.


Monte-Mayor dos trovadores medievais tem a coroá-lo as ameias do seu castelo, um dos mais belos de Portugal. Uma antiga Vila cujos vestígios remontam à pré-história e que teve desde sempre uma grande importância sob o ponto de vista estratégico e económico.


PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO

• "Casa Seiscentista"

• Alcáçova Real, Palácio das Infantas

• Antigo Hospital de N. S.a de Campos e Misericórdia

• Antigo Hospital de Santa Marta

• Capela de Nossa Senhora da Conceição

• Capela de Nossa Senhora da Paz

• Capela de Nossa Senhora da Piedade

• Capela de Nossa Senhora do Desterro

• Capela de S. Sebastião / do Santo Mártir

• Capela de Santo António

• Capela do Hospital de Santa Marta

• Capela do Santo Cristo

• Capelas dos Passos

• Casa da Roda

• Casa do Despacho

• Castelo

• Celeiro do Visconde de Alverca (antigo)

• Convento de Nossa Senhora dos Anjos

• Convento de S. Luis/Quinta do Taipal

• Cruzeiro localizado no jardim público

• Cruzeiro localizado no Largo da Feira

• Cruzeiros localizados em Gatões

• Fonte localizada no Largo dos Anjos

• Hospital da Misericórdia

• Igreja da Misericórdia

• Igreja de S. Martinho (Matriz)

• Igreja de Santa Maria da Alcáçova

• Antigo Mercado Municipal

• Paços do Concelho

• Pontes do Poço da Cal

• Pórtico dos Pinas (Solar dos Pinas)

• Residência de D. Isabel de Azevedo

• Solar da família Chichorro

• Solar dos Alarcões

• Solar dos Andrades (antigo)

• Solar dos Mexias

• Teatro Ester de Carvalho / antigo Teatro Infante D. Manuel

• Igreja Paroquial de Gatões

• Capela de São Jorge - Gatões


PATRIMÓNIO NATURAL


• Paul do Taipal

Situa-se na planície aluvial do Baixo Mondego, próximo à vila de Montemor-o-Velho, foi outrora ocupado pela orizicultura. Em meados da década de 1970, aquando da construção da actual Estrada Nacional nº.111, as valas de drenagem foram interrompidas, transformando este espaço numa área de alagamento, provocando o abandono da agricultura e a sua ocupação pela vegetação típica de zonas húmidas. Este paul está ocupado na sua grande maioria por caniço e por algum bunho e junco. As valas estão ocupadas por golfão-branco e o estrato arbóreo é constituído por salgueiros e amieiros.


Espécies mais interessantes: abetouro, garçote, goraz, garça-vermelha, colhereiro, caimão, pisco-de-peito-azul, felosa-unicolor, felosa-dos-juncos, rouxinol-pequeno-dos-caniços, rouxinol-grande-dos-caniços


Outras espécies: corvo-marinho-de-faces-brancas, garça-boieira, garça-real, frisada, marrequinha, pato-real, pato-trombeteiro, milhafre-preto, tartaranhão-ruivo-dos-pauis, açor, águia-calçada, peneireiro-vulgar, pernilongo, narceja-comum, bufo-real, guarda-rios, rouxinol-bravo, fuinha-dos-juncos, felosa-musical, felosa-comum, escrevedeira-dos-caniços.


Raridades: pelicano-vulgar, felosa-bilistada


No que respeita a uma visita, como a progressão no espaço do paul é difícil, pela ausência de caminhos e pelo intrincado de valas, este paul possui dois pontos de observação que abarcam toda a sua área e permanentemente disponíveis à utilização pelo público. Para atingir o primeiro ponto, desde Montemor-o-Velho deslocar-se para a Estrada Nacional 111, e na rotunda junto ao Palácio da Justiça, tomar a estrada E579-2 em direcção a Moinho da Mata. Passados 500m, do lado esquerdo é fácil encontrar um miradouro coberto, em madeira, que serve de apoio à observação de aves. Deste ponto consegue-se abarcar a totalidade desta área húmida bem como a secção do vale do Baixo Mondego entre Montemor-o-Velho e as proximidades da Figueira da Foz, mas devido à posição elevada do local a que se encontra do caniçal e das áreas de água livre, somente as espécies de maior porte são observadas com relativa facilidade, como os patos, as garças e as aves de rapina. Deste ponto, podemos tomar uma pequena estrada em terra que nos leva a uma pedreira onde é possível observar uma colónia de peneireiro-vulgar e no inverno ouvir o bufo-real.


Para o segundo ponto de observação, devemos retornar à Estrada Nacional 111 e dirigir-nos para Figueira da Foz. Antes de cruzar o pontão que transpõe a Vala Real, próximo a um painel informativo sobre este paul, devemos tomar um caminho que nos vai levar a uma torre de observação. Deste ponto, acima do caniçal, é possível observar a entrada e saída das aves que escolhem este paul como zona de nidificação ou como dormitório, mas que têm de procurar alimento nos campos agrícolas situados no vale aluvial, como a garça-vermelha, a garça-boieira, o goraz e algumas espécies de passeriformes, como é o caso das andorinhas das chaminés, que costumam juntar-se em dormitórios constituídos por milhares de indivíduos. Facilmente também se pode observar a avifauna paludícola que frequenta o caniçal, como o garçote, a felosa-unicolor, o rouxinol-pequeno-dos-caniços e o rouxinol-grande-dos-caniços.


EUROPARADISE - Parque Zoológico

Visitar o Europaradise é uma forma de descobrir, compreender, apreciar e protejer algumas das maravilhas deste mundo natural ameaçado. O Europaradise é um parque único no seu género, no qual através de um relaxante passeio pedestre no seio de um belo bosque mediterrânico poderá observar, enquadrados harmoniosamente, dezenas de animais do mundo inteiro. Ao longo deste percurso, com cerca de 2 km de comprimento, poderá assim descobrir e aprender mais sobre espécies de animais selvagens e domésticos, instalados num enquadramento natural e em condições de bem-estar. Pertencendo a uma zona protegida, este lugar ostenta uma vegetação diversificada de uma rara beleza, que nos esforçamos por preservar e salvaguardar...


Deste modo, para além de conhecer e observar alguns animais exóticos, poderá também ter o privilégio de estar em contacto com a flora e fauna mediterrânica, que muitos desconhecem apesar da sua proximidade...


EVENTOS ANUAIS (MONTEMOR-O-VELHO )

• Festival internacional de teatro

• Festival Montemor Medieval

• Procissão do Sr. dos Passos, realiza-se no Domingo de Ramos

• Feriado Municipal a 8 de Setembro

• Festas Concelhias, com início no final de Agosto até meados de Setembro.

• Feira do Cavalo, integrada nas Festas, realiza-se nos finais de Agosto e meados de Setembro

• Festejos em honra de Nossa senhora da Paz, realizam-se em Janeiro - Moinho da Mata

• Festas em honra do Sr. dos Aflitos, realizam-se no 1º fim de semana de Outubro - Quinhendros

• Festas em honra de Santo António - Casal do Raposo

• Feira Quinzenal, realiza-se quinzenalmente às quartas-feiras.

• Feira Anual (Feira das Cebolas) a 8 de Setembro

• CITEMOR - Festival de Teatro (realiza-se entre Julho e Agosto).


EVENTOS ANUAIS (GATÕES)

• Festas em honra de Nossa Senhora das Virtudes - Fevereiro, no Casal de Nossa Senhora

• Festas em honra de São Jorge, a 23 de Abril, na Capela com a mesma invocação.


AS FEIRAS DE MONTEMOR-O-VELHO

As feiras são a nota mais viva, o índice mais seguro do quotidiano de um povo. A Vila de Montemor-o-Velho mantém, ainda hoje, duas feiras, de existência bem recuada no tempo e de extrema importância para a vida do Concelho.


A Feira Anual realiza-se no dia 8 de Setembro, dia de Nossa Senhora da Natividade e teve a sua origem, provavelmente, na festa que nesse dia se realizou durante muito tempo no Hospital de Nossa Senhora de Campos e que envolvia toda a população da Vila.


Além da Feira Anual, existe uma feira quinzenal, à quarta-feira. Augusto Nunes Pereira, em 1933, referia-se a esta feira assim: “a quarta-feira em que há feira é quarta-feira casada; aquela em que não há feira é quarta-feira solteira. (…) O cereal entra no mercado entre as sete e as oito horas (…) Às onze horas está terminada a feira dos cereais. (…) É agora a ocasião mais movimentada. As mulheres passam umas pelas outras, com cestas à cabeça, e na cesta a mercadoria já comprada; misturam-se as cores dos trajes contrastando os escuros dos gandareses com os berrantes da Carapinheira, do Moinho da Mata, de Pereira, de Formoselha e de outras terras. Entre a algazarra sobressaiem os gritos dos leiloeiros e dos vendedores ambulantes, ou a estafada arenga dos charlatões aos simplórios que os escutam”.


Nestas feiras, podemos encontrar os mais variados produtos, desde cereais, legumes e outros alimentos, até roupa, artigos para o lar, móveis e ferramentas agrícolas, entre outras.


FEIRA ANUAL

A Feira Anual realiza-se no dia 8 de Setembro, dia de Nossa Senhora da Natividade e teve a sua origem, provavelmente, na festa que nesse dia se realizou durante muito tempo no Hospital de Nossa Senhora de Campos e que envolvia toda a população da Vila.


Um dos objectivos desta Feira é possibilitar a realização de actividades conducentes ao desenvolvimento económico, cultural e social, na área do município e em regiões mais vastas que partilhem idênticas actividades económicas.


Pretende-se igualmente conjugar interesses no sentido de tornar a região mais dinâmica através da realização de uma acção que certamente contribuirá para a mobilização dos agentes económicos e valorização das potencialidades locais, numa área em que a pequena dimensão e fragmentação das explorações levanta dificuldades acrescidas.


A Feira Anual de Montemor-o-Velho, tem como vector principal o apoio ao sector primário da região, ao integrar a Feira do Cavalo, mostra de produtos locais, exposição de alfaias, máquinas e produtos para a agricultura, actividades culturais e recreativas entre outras. Ao longo das últimas edições têm-se observado uma crescente adesão por parte de visitantes e expositores/participantes, levando a que uma realização com estas características tenha ganho uma importância crescente. Esta projecção ficou bem patente na edição do ano transacto com um grande número de visitantes à Feira das Associações e das Tasquinhas e à Feira do Cavalo.


As “Feiras” atrás mencionadas, bem como a Feira das Cebolas (as populações aproveitam para vender cebolas em grandes quantidades) e a Feira dos Farrapos (são vendidas roupas em segunda mão, não só pela população local, mas também por pessoas de toda a região), são parte integrante da Feira Anual.


Convém mencionar que devido à sua antiguidade e tradição, a Feira Anual é conhecida entre as gentes desta terra, como a Feira das Cebolas, ou, Feira dos Farrapos.


GASTRONOMIA

Montemor-o-Velho dedica ao arroz e à lampreia um festival gastronómico, que pretende também seduzir os visitantes para o património natural e histórico da região.


O festival do Arroz e da Lampreia, que em Março, oferece aos visitantes uma série de propostas gastronómicas, em diversos restaurantes da região, que vão desde o arroz de lampreia, ao arroz de cabidela, ao sarrabulho, ao arroz de pato, passando pela doçaria regional como as barrigas de freira, as queijadas de Pereira e os pastéis de Tentúgal.


Durante estes quinze dias, o arroz é ainda pretexto para visitas organizadas pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho aos campos e às quintas ligadas à produção do arroz carolino. Estas visitas, intituladas "Rotas do Arroz", só se realizam mediante inscrição prévia no recinto do Festival, que está localizado no centro da vila, ou através de contacto telefónico 239688210.


PRATOS PRINCIPAIS:

• arroz de lampreia

• papas laberças

• pato à moda do Mondego

• arroz malandro de cabidela

• sarrabulho


DOÇARIA CONVENTUAL

• papos de anjo

• barrigas de freira

• queijadas de Pereira

• espigas doces de Montemor

• queijadas e os pastéis de Tentúgal

• arroz doce

• papas de moado confeccionadas à base de sangue de porco e especiarias


ARTESANATO

Sejam as artes mais tradicionais – latoaria, cestaria, tecelagem, bordados ou pintura – ou revestidas de modernidade, dando origem a criações feitas com o aproveitamento de materiais que teriam como destino o lixo ou o ecoponto mais próximos, “a Mostra de Artesanato Concelhio” pretende elogiar as nossas tradições e a capacidade criativa dos artesãos, e, ao mesmo tempo, ser uma iniciativa que contribua para a divulgação da sua arte e da sua expressão, honrando a herança cultural e abrindo espaço para a modernidade.

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